O uso de medicações é avaliado de acordo com os sintomas da gravidez e os resultados de exames. Recomenda-se suplementar com ácido fólico no início da gestação, vitamina importante para evitar malformações neurológicas, DHA na prevenção do parto prematuro, e ferro na segunda metade da gestação para evitar anemia. Segundo Fábio Broner, médico ginecologista do Hospital Albert Sabin de São Paulo (HAS), o calendário de atendimento pré-natal deve ser programado em função da idade gestacional na primeira consulta e dos períodos mais adequados para a coleta de dados clínicos. Segundo a OMS, a indução aumenta a probabilidade de uso de anestesia no parto, internação em UTI, remoção do útero, cesárea e maior tempo de recuperação. E para se sentir segura em relação à existência dessa necessidade, o melhor mesmo é cuidar para que esteja sendo assistida por profissionais adequados. "É preciso ter uma equipe que respeite a fisiologia do parto", afirma a enfermeira obstetra Ana Luiza Zapponi, que ressalta que essa equipe engloba mais pessoas do que podemos imaginar em um primeiro momento.
Subespecialidades e formação contínua
A ginecologia e obstetrícia são mais do que especialidades médicas; são vocações que requerem dedicação, empatia e uma constante busca por conhecimento. Quem escolhe trilhar esse caminho profissional encontra uma carreira de impacto direto e profundo na vida de suas pacientes, o que torna esse campo não apenas um meio de subsistência, mas uma fonte de profundo contentamento pessoal e profissional. Com o dinamismo do campo da saúde e a constante inovação em procedimentos e tratamentos, a carreira em ginecologia e obstetrícia promete continuar em expansão. Tendências como a personalização do atendimento e a incorporação da inteligência artificial na prática médica trazem um cenário repleto de oportunidades para os profissionais que se mantêm à frente dos avanços na área. Ponto de Saúde ginecologista volta redonda , é crucial entender a importância da residência médica no aprimoramento das habilidades e conhecimentos.
Medula Óssea: o que é, doenças e muito mais!
No caso do câncer do colo do útero, por exemplo, o diagnóstico não é definido pelo papanicolau, podem ser necessários outros exames para confirmar. Além de realizar o parto, o ginecologista obstetra é o médico responsável por orientar e acompanhar a mulher durante todo o período gestacional, investigando e tratando possíveis complicações. Juntos, são responsáveis por contribuir para o tratamento de mulheres que desejam engravidar, mas que apresentam dificuldade. O ginecologista especializado nessa área pode realizar exames para analisar a fertilidade da paciente, introduzir tratamentos hormonais e realizar a fertilização in vitro. Pensando em um estilo de vida preventivo, o ideal é realizar, no mínimo, uma consulta ao ano com o ginecologista, para mulheres saudáveis e que não fazem nenhum tratamento hormonal, por exemplo. Outras condições, como início de anticoncepcionais ou tratamentos para o câncer, ovário policístico e menopausa, podem necessitar de consultas mais frequentes. É importante que o ginecologista oriente sempre a paciente a manter uma qualidade de vida preventiva, pois alguns hábitos podem interferir na fertilidade.
Tudo que você precisa saber sobre finanças na gestação
Informação e aumento da procura por acompanhamento da gestação tornam o mercado promissor. Essa dúvida é bastante comum entre pacientes que procuram esses profissionais para uma consulta. Mas, no geral, a Ginecologia e a Obstetrícia são especialidades que caminham de mãos dadas, já que as duas atuam no tratamento e na prevenção de doenças que afetam as mulheres e na promoção da saúde feminina. Temos uma cultura de realizar muitos ultrassons no Brasil, o que não é necessário do ponto de vista médico, mas - atenção - uma quantidade mínima desse tipo exame é sim necessário, pois é através dele que o obstetra terá informações importantes sobre a evolução da gestação. Sem contar que é ali, naquela telinha preta e branca (que a princípio parece não nos deixar ver nada!) que podemos conhecer nosso bebê antes mesmo que ele nasça, inclusive ouvindo as batidas daquele pequeno coração. Tanto a ginecologia quanto a obstetrícia são especialidades voltadas para o cuidado da mulher.
- É normal que algumas mulheres se identifiquem mais com um ou outro especialista e, segundo a especialista, essa identificação aparece ou não através das conversas que vocês têm.
- No Brasil, os médicos que trabalham com os órgãos reprodutivos femininos costumam ser tanto ginecologistas quanto obstetras porque existe apenas um tipo de especialização, chamada de Ginecologia e Obstetrícia.
- Além disso, o residente deve identificar os principais fatores que dificultam o aleitamento materno no período pós-parto e suas contraindicações.
- Já no R2, o centro cirúrgico domina — a tococirurgia é aperfeiçoada, e as cirurgias da ginecologia são do R2 em si.
- O ginecologista é o médico especializado em avaliar a saúde do sistema reprodutor feminino, desde a primeira menstruação até o período pós-menopausa, podendo identificar problemas hormonais, infertilidade ou tratar diversas alterações do ciclo menstrual.
- A análise dos sintomas e a realização de exames é fundamental para que um diagnóstico seja estabelecido corretamente.
O que é Ginecologia e Obstetrícia?
Então, ginecologistas são profissionais especializados que prestam atendimento e dão especial atenção à saúde da mulher. Imagine que esse profissional vai acompanhar as mulheres nas mais diversas situações e fases da vida para falar de assuntos que, muitas vezes, ainda são considerados tabu. A primeira menstruação, a primeira relação sexual e a menopausa são apenas alguns exemplos disso. A barriga baixa na gravidez na maior parte dos casos é normal e pode estar relacionada com diferentes fatores, como fraqueza dos músculos pélvicos, posição do bebê ou aumento do peso da gestante, ou proximidade com o parto. Veja as principais causas de barriga baixa na gravidez, como identificar e o que fazer. O ginecologista é especialista em diagnóstico e tratamento para condições dos sistemas reprodutivo e urinário da mulher, incluindo o útero, a vagina, os ovários, as mamas e o colo do útero. Na prática, porém, o médico pode optar por se especializar ainda mais e fazer novos cursos e, dessa forma, acabar atuando mais com ginecologia do que com obstetrícia ou vice-versa. Em entrevista prévia ao Minha Vida, o especialista em ginecologia e obstetrícia Fábio Rosito explicou que mães que sejam fator negativo e tenham bebês com fator positivo podem obter um quadro chamado eritroblastose fetal. Segundo ele, durante o parto, quando os sangues entram em contato, são formados anticorpos anti-Rh no corpo da mãe, que podem destruir as hemácias do próximo bebê Rh+ que ela tiver. O R2 também é responsável pela realização de exames de vitalidade fetal e avaliar adequadamente as alterações e padrões de normalidade (e sua avaliação adequada). Através deles indicam determinados procedimentos, assistem ao trabalho de parto e ainda auxiliam em caso de intercorrências na evolução. E, acredite, você pode achar que vai querer parir de um jeito e mudar de ideia no momento, seja por desconforto, dor ou qualquer outro motivo. Há uma discussão sobre o termo cesárea humanizada, especialmente se ela for eletiva e não necessária. "Sou a favor da forma que for melhor e mais indicada para mãe e para o bebê. Não tem certo e errado se seguir as indicações absolutas de cesariana, que são pouquíssimas", comenta a ginecologista obstetra Andrea Menezes.

Ginecologista (obstetra): para que serve? Como é a consulta?
Na puberdade e adolescência, na introdução aos métodos contraceptivos, no início da vida sexual, na gestação, no tratamento de condições médicas, na menopausa e em tantas outras questões, é com o ginecologista que podem contar. Já o obstetra, ou ginecologista obstetra, é uma subespecialidade da ginecologia, responsável pelo acompanhamento do processo gestacional, desde o planejamento da gravidez até o período pós-parto. O ginecologista é o médico especializado em avaliar a saúde do sistema reprodutor feminino, desde a primeira menstruação até o período pós-menopausa, podendo identificar problemas hormonais, infertilidade ou tratar diversas alterações do ciclo menstrual. "Antes de tudo, pense em como você imagina o nascimento do seu bebê e, a partir daí, busque profissionais que dialoguem com isso", sugere Ana Luiza. Se você tiver uma equipe em que confie, é possível que o plano seja construído apenas através de conversas que antecedem o grande dia.

O especialista também deve ser consultado para a inserção de DIU (Dispositivo Intrauterino) ou quando há alguma irregularidade no aparelho reprodutor feminino, como menstruação irregular e abundante, corrimentos anormais e cólicas menstruais incapacitantes. Profissionais que escolhem este caminho deparam-se com desafios e recompensas inerentes a uma jornada que se alicerça no compromisso com a vida e o bem-estar feminino. O ingresso na residência é o primeiro passo para uma carreira gratificante e de constante atualização, onde a competência técnica e a sensibilidade humana andam de mãos dadas. Além da experiência e da capacidade de expandir a atuação para diferentes ambientes, a atualização profissional constante também se revela como um elemento que pode impactar diretamente na remuneração. Ginecologistas-obstetras que se mantêm atualizados e que são capazes de oferecer procedimentos modernos e inovadores tendem a se destacar no mercado, justificando honorários mais elevados. Adentrando os componentes variáveis do salário, os ginecologistas-obstetras frequentemente contam com bonificações por procedimentos específicos, como partos, cirurgias e atendimentos emergenciais. Além disso, a possibilidade de trabalhar em regime de sobreaviso ou de atender em ambientes diversos (clínicas, hospitais, consultórios) oferece chances para incrementar a renda mensal. Durante a gravidez, o obstetra é muito importante para realizar o pré-natal, solicitando exames que permitem avaliar a saúde da mulher, do bebê e garantir que a gestação acontece da melhor forma possível. Já o obstetra é o médico que cuida do planejamento da gravidez, da gestação, do parto e do pós-parto da paciente. É essa especialidade que acompanha todo o pré-natal da mulher, que envolve a realização de exames laboratoriais e de imagem para acompanhar a saúde da mãe e do feto até o parto – que também é feito por esse profissional. "A recomendação é tomar ácido fólico pelo menos um mês antes de engravidar, mas se chegou grávida no consultório, começamos a partir daquele primeiro momento", explica a ginecologista obstetra Julia Freitas, especialista em pré-natal de alto risco e parto humanizado. Segundo ela, não há motivo para pânico, já que as mulheres costumam ter uma alimentação que inclui a ingestão de ácido fólico, mesmo que em baixa quantidade, e dificilmente haverá uma deficiência significativa. O pós-parto é outra fase importante e que deve ser acompanhada por um obstetra para garantir que a saúde da mulher esteja em dia, pronta para cuidar do seu filho recém-nascido. O especialista vai indicar exames de rotina e ajudar no planejamento familiar, recomendando o uso de métodos contraceptivos até a paciente decidir ter outro bebê (ou não). É essa especialidade que acompanha todo o pré-natal da mulher, que envolve a realização de exames laboratoriais e de imagem para acompanhar a saúde da mãe e do feto até o parto – que também é feito por esse profissional. A Ginecologia e Obstetrícia representa uma importante ramificação da medicina que se dedica de maneira integral à saúde da mulher. Profundamente entrelaçadas, embora sejam especialidades que atendem a diferentes aspectos do cuidado feminino, ambas contemplam um amplo espectro de atenção que vai desde a saúde reprodutiva até o acompanhamento e a assistência durante o período gestacional, o parto e o pós-parto. A jornada para se tornar um especialista em Ginecologia e Obstetrícia é composta por uma residência médica intensiva, que molda o profissional tanto em suas competências clínicas quanto cirúrgicas.